26 January 2017

Postcards from CPH


Hejsä! Este post vem diretamente do coração da Dinamarca – Copenhaga. É isso mesmo, mais um sítio que posso adicionar à minha lista de sítios onde vivi. E este é bastante especial, é aqui que a minha meia-irmã vive e estou a adorar passar mais tempo com ela, em vez de nos vermos uma vez por ano.

O primeiro fim-de-semana na cidade foi passado a passear com uma nova amiga que fiz ao embarcar no avião a caminho de cá. E o nome dela... Inês! Coincidência? Acho que não. Era suposto acontecer!

[EN]: Hejsä! This post comes directly from the heart of Denmark – Copenhagen. That's right, one more place to add to the list of places I've lived in. And this one is quite special, it's where my half sister lives and I'm delighted to be living with her and spending more time with her, instead of just once a year.

The first weekend in town was spent just strolling around with a new friend I met on the airplane coming over here. And her name... Inês! Coincidence? I don't think so. It was meant to be!


A primeira coisa que combinámos fazer foi ir a um brunch. Sabem como sou completamente rendida ao Instagram: é aqui que encontro inspiração para fotografias, looks, viagens e, claro, comida. Com uma pequena pesquisa no "places" encontrei logo cafés que quero ir e sítios onde quero fotografar. Aqui, em Copenhaga, o brunch é grande. Há imensos sítios onde ir, e o primeiro que escolhemos foi o MAD & KAFFE (que se traduz para 'comida e café', muito específico). Só quando lá chegámos e tivemos de esperar uma hora ao frio para arranjar mesa, é que nos apercebemos que este era O sítio – mas valeu a espera!

First things first: brunch! You know how devoted I am to Instagram. That is where I find all my inspirations for photos, outfits, travels and, of course, food. With a quick search on "places", I found 10 new coffee shops I NEED to go and places to shoot. Here, in Copenhagen, they're big on brunch. There are tons of locations, and the first one we chose was MAD & KAFFE (which literally translates to 'food & coffee', pretty to the point). Only after getting there and having to wait one hour in the cold to get a table, was that I discovered it was THE place to brunch – but it so worth the wait!


No MAD & KAFFE eram-nos apresentadas três opçōes de brunch: uma em que podíamos escolher até 3 peças, outro até 5 e ainda um até 7 – escolhemos este último e partilhámos. O bom é que ao escolher exatamente o que queríamos, não éramos forçadas a comer aquelas salsichas que normalmente vêm e que nunca ninguém quer.

A apresentação era impecável: numa tábua de madeira foi-nos apresentado o brunch perfeito para o Instagram. Ok, tivemos um pouco mais olhos do que barriga, mas era tudo tão apelativo e, sim, delicioso. Pedimos uma porção de iogurte de soja de frutos vermelhos com granola, dois abacates com chilli e azeite, ovos mexidos com cogumelos, papas de aveia com molho de caramelo, pepitas de chocolate e banana desidratada – este era indiscritivelmente delicioso, a aveia parecia um pudim docinho –, um prato de salmão fumado e um cesto de pão. Isto que acompanhámos com um sumo de cenoura, gengibre e maçã para ela e um cappuccino com leite de amêndoa para mim.

At MAD & KAFFE there were three types of brunch menus: one where you could choose 3 pieces, other to choose 5 and one other to choose 7 – we chose this last one and shared it. These 7 pieces were completely up to us to choose from a big list, so we got exactly what we wanted, instead of leaving those sausages that everyone gets and nobody eats.

The presentation was impeccable: in a wooden board, we were presented with a, what I like to call, perfect Instagrammable brunch. Ok, we got more than we could handle, but it all looked so appealing and, indeed, tasty. We ordered a portion of soy blackberry yoghurt, two halves of avocado drizzled with olive oil and chilli flakes, scrambled eggs with mushrooms, porridge with dried banana slices, caramel sauce and chocolate chips – this was heavenly, the oats were so hydrated that it tasted like a real pudding –, a portion of smoked salmon and a bread basket. To follow it, she got an apple, carrot and ginger juice and I got an almond cappuccino, of course.


De seguida, seguimos caminho com a ajuda (santíssima) do Google Maps e, em 40 minutos levando com frio gélido nas nossas caras, chegámos a Nyhavn (pronuncia-se 'nuhaun' e quer dizer "novo porto").

Mais turístico não há, diria mesmo que estas docas coloridas são o selling-point da capital dinamarquesa.

O que a Inês me contou foi que cada casa, antigamente, era pintada de acordo com a riqueza de cada armazém. Se pintassem de azul escuro, mostraria boas posses, se pintassem de laranja, insinuaria poucas posses. E as cores entre estas, que se ajustassem.

Next, we headed our way to Nyhavn (pronounced 'nuhaun' and menaing "new harbour") with the (hole) help of Google Maps. It took us 40 minutes and a whole lot of freezing wind blowing in our faces.

If you want to go somewhere touristic in CPH, this is the place. In fact, it's this danish city's selling point.

What Inês told me was that, back in the day, each house was painted accordingly to the richness of its owner. So if the house was painted in dark blue, you could tell the warehouse   owner had money; if painted in orange, then it would suggest they had little money. And the in between colours would adjust themselves according to this pattern.


Nos 400 metros que compõem este porto, há variadíssimos restaurantes, bares e cafés típicos. Há dois anos, não consegui resistir em provar uma waffle num pauzinho e, desta vez, quando vi a loja de waffles aberta, nem pensei duas vezes e pedi o mesmo: uma waffle mergulhada em chocolate negro e coberta com raspas de côco.

In those 400 metres that make the harbour, there are loads of typical restaurants, bars and coffeeshops. Two years ago I couldn't resist trying this waffle on a stick, and when I saw it, this time, I had to have the exact same one: drizzled in dark chocolate and covered in coconut flakes.


Depois disso, subimos até ao terraço das Galerias Illum – do género de umas Lafayette – com vista para a rua e praça principal de comércio – a Amagertorv.

After it, we went up to the roof of Illum – something similar to the Galleries Lafayette in Paris – with a view over the main CPH shopping street and square – Amagertorv.


Passámos pela Igreja de Mármore – que parte do mármore para a sua construção veio de Portugal!

We went by the Marble Church – which part of the marble used in its construction came from Portugal!



De seguida, atravessámos a praça em frente à igreja onde se encontra o Palácio de Amalienborg. Este é a residência oficial de inverno da família real dinamarquesa.

Then, we crossed the square in front of the Church where we could find the Palace of Amalienborg. This is the oficial winter residence of the danish royal family.




Do outro lado do rio, fica o lado hipster de Copenhaga – a Christiania. Como o sol já se tinha posto nesta altura, decidimos ir apenas até à Village Underground cá do sítio – o PapirHallen (ou Paper Island). É aqui que existe um mercado de comida gigante e com um design alternativo (que para nosso azar, estava fechado) e um museu de arte comtemporâmea – o Copenhagen Contemporary.

On the other side of the river, it's the hipster side of Copenhagen – Christiania. Since the sun had already set, we decided to just pass by their Village Underground – PapirHallen (or Paper Island). It's here that exists a huge alternative-design food market (to our misfortunate, it was closed) and a contemporary art museum – the Copenhagen Contemporary.


Aqui vimos três exposiçōes diferentes, sendo que foi a primeira a que mais me marcou. Esta consistia na visualização de um filme em que a banda americana The National tocava uma das suas músicas, "Sorrow", de 3 minutos e meio, durante 6 horas seguidas. Com isto, o artista islandês (nome em baixo) queria mostrar como uma melodia se alterava de acordo com a fatiga. Também é interessante entrar na sala de visionamento e tentar adivinhar em que altura o vídeo se encontrava. Na altura em que entrámos, os músicos estavam suados e o cantor já só murmurava, daí termos deduzido que se encontrava na última das seis horas.

Here we attended three different expositions, and it was the first one that impressed me the most. It screened a film where the American band The National performed their three-and-a-half minute ballad  "Sorrow" on repeat for six hours. With this, the Icelandic artist (name below) wanted to show how a melody could change due to fatigue. It is also interesting to enter the display room and try to guess how many hours they were into it. When we got there, the musicians were all sweaty and the singer was mumbling words, so we figured it would've been one of the last hours.

22 January 2017

Life Update.


Desde o meu último post (aqui), dei a dica de que estava a viver noutro sítio. Hoje, venho esclarecer-vos as dúvidas.

Depois de ter estagiado durante três meses na NIT – uma revista digital de lifestyle –, algo me aguardava: uma experiência profissional no estrangeiro.

Foi a meio do verão que esta oportunidade surgiu. A minha meia-irmã, que vive na Dinamarca, estava a passar o verão em Portugal, e viu-me num desespero pós-licenciatura. Entre saltos na piscina e mergulhos no mar, eu estava a preparar-me para o mundo semi-real ('semi', porque estaria à procura de um estágio a curto prazo e sem repercursões de efectividade). A ânsia de querer arranjar algo, e algo de que gostasse, estava a aumentar, aliado ao facto de não saber se estava sequer preparada para entrar neste mundo.

Após ter enviado uns 10 CVs e cartas de apresentação e de não ter obtido nenhuma resposta – ter sido a meio do verão também não ajudou –, a minha irmã veio "salvar-me". Ela propôs que eu fosse viver com ela em Copenhaga e que arranjasse algo por lá.

Depois de um anúncio na sua página de Facebook, surgiu uma oferta (e com indícios de pagamento). Estaria tudo arranjado para eu ir fazer um marketing training logo em Setembro, até que, a duas semanas de ir, recebo um email da NiT a chamar-me para uma entrevista (esta teve duas fases: a primeira, uma entrevista/conversa e, a segunda, um teste onde teria de encontrar um sítio completamente novo em Lisboa, e que não tivesse sido falado ainda pela plataforma, e escrever um artigo com a linguagem da NiT – escusado dizer que foi uma missão quase impossível).


foto de ICM

Ao conseguir o estágio na revista online, decidi ficar por Lisboa e começar a minha experiência profissional num ambiente caseiro. Foi arriscado, pois poderia perder a oportunidade paga na Dinamarca, mas foi na NiT que cresci: percebi como o mundo gira, como as pessoas precisam das outras pessoas, de que a comunicação é o bem mais precioso. Percebi como funciona uma revista, como as pessoas se comportam num meio de trabalho mais descontraído e que técnicas utilizam para obter informação. Aprendi a escrever algo cativante e a estar em cima de cada novo evento. Sujeitei-me à "escravatura" laboral por iniciativa própria e senti-me realizada com cada peça de notícia publicada em meu nome.

Foi na NIT que me encontrei dentro de um núcleo de informação e onde vivi a experiência de trabalhar para uma "fábrica" de notícias. Sem este primeiro estágio, nunca teria a ousadia de perguntar a pessoas estranhas o que fazem e que detalhes me poderiam dar, nem de me meter num backstage da Elite Model Look à procura do meu lugar, porque sendo press eles queriam-me lá dentro.

Foram três meses intensos, com altos e baixos, com momentos de agitação, diversão e, por vezes, sim, monotonia. Mas foi a minha primeira experiência de trabalho e mudou-me.



Agora, o UPDATE per se. O estágio remunerado na Dinamarca esperava-me. Foi a 3 de Janeiro deste ano novo que comecei a fazer a mala para vir passar uns dos três meses mais frios e para trabalhar com pessoas estranhas a mim (e que falam uma língua ainda mais estranha – acreditem, dinamarquês é do género de um mandarim com alemão, impossível de se perceber).

Sim, foi difícil. Eu sempre fui de aventuras, de conhecer novos sítios e começar novas rotinas, mas estando numa relação, tudo se torna mais difícil. Quando fui viver para os Estados Unidos em 2011 durante um ano, não pensei duas vezes nem olhei para trás. Okay que ia deixar a minha família e amigos, mas sabia que iam  estar quando voltasse. No entanto, quando se tem uma pessoa mais próxima do que um amigo, a situação fica mais intensa e dramatizante. Eu sabia que tinha de agarrar a oportunidade, por muito que nos custasse. Debatia-me constantemente e pensava, "será que a minha vida profissional é mais importante do que a pessoal?". Porque, na verdade, quando não se está bem pessoalmente, o desempenho profissional não será o melhor. Prometemos fazer FaceTime todas as noites e falar sempre que pudessemos pelo Whatsapp. Prometemos, ainda, encontrar-nos pessoalmente a cada três semanas e marcámos possíveis datas para que pudessemos ansiar o dia em que nos vissemos (e não deprimir pelo facto de ainda faltarem 120 dias até o tal chegar).



Os dias anteriores à partida foram tristes. O embarcar sozinha e voar durante três horas a chorar também foi uma figura triste. A primeira noite é sempre a pior, mas depois, quando se entra na rotina e se tem de mostrar uma carinha bonita, a tristeza é disfarçarda e, eventualmente, as saudades atenuam. É o processo de uma relação à distância.


Em relação ao estágio.O trabalho cá tem sido caótico: estou encarregue de quatro marcas diferentes – pois o sistema de trabalho cá é baseado na igualdade entre funcionários, ou seja, não há hierarquia e tenho de fazer tanto ou mais do que os meus superiores (o que adiciona um stress-zinho extra a cada dia, mas dá "pica"). Além de gestora de redes sociais e assistente de marketing de três marcas de roupa (o sítio onde trabalho serve de distribuidor principal da FILA, Replay e Le Coq Sportif para a Dinamarca e para o resto da Escandinávia, por isso é um big deal), desempenho também a função de gestora de marca. Esta marca que giro está associada a um serviço de subscrição de produtos orgânicos que são entregues todos os meses à porta dos inscritos – esta marca é tão interessante, apaixonante e cheia de potencial que irei falar mais sobre ela soon.


Já lá vão duas semanas de trabalho e de rotina nova, de novos contactos, de estar com a parte da família que normalmente só via uma vez por ano. Tenho comido muito danish smørrebrød, o tal pão escuro com carnes frias ou salmão por cima, molho, cebola frita e pepino; tenho ido ao ginásio e tenho tido muito frio fora de casa (a média tem rondado os 0ºC) – o que vale é que no interior das casas e do escritório pode-se estar quase de t-shirt.

Já visitei o centro, descobri 10 cafés que quero visitar e partilhar convosco aqui pelo blog e já tenho planos de viagens para fazer a partir de Copenhaga – a vantagem de estar cá mais para cima na Europa é a curta distância a que me encontro de grandes cidades.


Por isso, não é o fim do mundo... pelo contrário.

14 January 2017

Hello, Kristof

foto de @carlospfumo

Este post já vem com, pelo menos, 4 meses de atraso. No entanto, vem a calhar numa altura perfeita para o publicar. Se ainda não perceberam, estou a viver em Copenhaga (mais detalhes virão, enquanto isso podem acompanhar o meu dia a dia no Instagram @inesserodio95) e ao falar deste café inspirado na Escandinávia, junta a minha nova realidade à minha 'terra natal'.

Na verdade, a primeira vez que aqui fui ao Hello, Kristof tinha intenção de escrever logo o post, mas acabei por escrever o artigo para a NIT primeiro e depois não me conseguia despegar das palavras do artigo. Agora, com a cabeça fresca, e com a liguagem do MOI, falo-vos, finalmente, deste café em São Bento.

[EN]: This post is, at least, 4 months delayed. Nonetheless, it is written at the perfect time. If you haven't noticed yet, I moved to Copenhagen (more on that later, meanwhile you can follow my day on Instagram @inesserodio95) and by talking about this Scandinavian inspired coffee shop, it combines my new reality with my hometown.

In fact,  the first time in went to Hello, Kristof I had the intention of writing a post about it, but since I was working at an online magazine then, I wrote the article first and then got stuck with those words. Now, with a clear mind, and with MOI's language, I here present you this place in São Bento.


Com uma inspiração claramente nórdica e uma diferenciação derivada pela paixão do dono do espaço (que surpreendentemente é português) – as revistas –, este novo espaço encontrou a receita perfeita para o seu sucesso. O espaço, bem no centro de Lisboa, mas no lado agora mais hipster, tem convidado turistas e locais a disfrutarem de um café especialidade com diferentes tipos de leite, de bolos sem glúten (ou as clássicas tostas de abacate) e a lerem revistas exclusivas.

O que antes era uma tabacaria foi transformado em algo acolhedor, amigo de computadores, com um conceito original e um serviço atencioso.

With a clear nordic inspiration and a differentiation derived from the owner's passion (who's actually Portuguese) – magazines –, this new venue has found the perfect recipe for its success. The coffee shop, right in the city center, but in its now hipster side, has  been welcoming tourists and locals to delight themselves with specialty coffee with different kinds of milk, gluten-free cakes (or the classic avocado toasts) and to read unique magazines.

What used to be tobacco shop  has been transformed into something cozy, computer friendly, um an original concept and with a thoughtful service.


O café não é o que utilizamos em Portugal – o café Robusta é, normalmente, mais amargo e mais torrado, dando aquele sabor sempre a queimado. No Hello, Kristof utilizam um tipo de café com mais qualidade e com um sabor mais suave – o café Arábica. Este é muito utilizado pelos países nórdicos.

The coffee here isn't the same that the Portuguese are used to having. The robusta beans make the coffee bitter and , since it's heavily toasted, tasting like it's burnt. In Hello, Kristof it is used another type of coffee beans – Arábica. This is a quality coffee that has a much smoother taste e is, indeed, very consumed by the nordics.




Rua do Poço dos Negros, 103, São Bento, Lisboa

08 January 2017

Welcome to the Glow Getters


O iluminador foi, sem dúvida, o artigo de maquilhagem de 2016. Cada vez que abria o Youtube e via um vídeo de beleza, nunca faltava um brilho ofuscante perfeitamente colocado acima do blush e do contorno, na ponta do nariz e por cima do lábio superior (e por vezes nas orelhas, como faz o Bretman Rock, na clavícula e ombros – onde batesse a luz, iluminava-se). 

Todas as semanas, a rainha do highlighter, a verdadeira Glow Getter, NikkieTutorials, aparecia com uma nova marca diferente, uma cada vez mais pigmentada e reluzente do que a outra. Esse movimento pegou-se rapidamente a outros gurus de maquilhagem, como o Jeffree Star (que lançou a sua linha de cosméticos incluindo diferentes iluminadores, de brancos como a neve a azuis como o céu), a Jaclyn Hill (que lançou o seu próprio com a marca Becca), Laura Lee, Patrick Starr e Manny Mua – e sim, estes são alguns dos meus youtubers de maquilhagem preferidos, conhecem algum?

2016 foi também o ano em que me apercebi que a maquilhagem é, na verdade, divertida e nos faz sentir melhores connosco próprios. E ao ser tão influenciada por ver centenas de vezes vídeos de youtubers internacionais e nacionais, pus na cabeça que tinha de ter um iluminador só para mim – e para ofuscar os haters (sim, porque tenho muitos... nah!).

Foi a Lena Coelho quem primeiro mencionou o iluminador Mary Lou Manizer da marca americana The Balm. É uma marca totalmente livre de parabenos, talco e não experimenta em animais. Tem um packaging pensado ao pormenor, muito à semelhança da Benefit, e tem preços entre o acessível e o premium.

[EN]: The highlighter was, without a doubt, the makeup item of 2016. Every time I would open Youtube and watch a makeup video, it could not be missing the blinding shine perfectly placed over the blush and the contour, on the tip of the nose and cupid's bow (and sometimes over the ear, as Bretman Rock would do, or in the collar bone and even on the shoulder – if light should hit that spot, you'd just highlighted it).

Every week, the queen of highlighter, the true Glow Getter, NikkieTutorials, would show up presenting a new highlighter brand, each more pigmented and shinier than the other. That movement quickly spread to other makeup gurus, like Jeffree Star (who started his own cosmetic line including several highlighter shades, from white as ice to blue as the sky), Jaclyn Hill (who launched her own highlighter with makeup brand Becca), Laura LeePatrick Starr and Manny Mua – and yes, these are some of my favorite makeup youtubers, do you know any of these? 

2016 was also the year I realized that makeup was, indeed, fun and something that makes us feel better about yourselves. And by being so brainwashed by some hundreds of videos of international and national youtubers, I had made up my mind that I needed one highlighter for myself – and to blind my haters (like I have a ton... nah!).

It was also Lena Coelho, a Portuguese blogger and youtuber, who first introduced me to Mary-Lou Manizer highlighter from the american brand The Balm. It's a brand totally talc-free, paraben-free and cruelty-free. It has clever and cute packaging, much like Benefit, and their price range lays between affordable and premium.


A The Balm oferece três tipos de iluminador: Betty-Lou Manizer, um glow mais bronzeado, o Cindy-Lou Manizer, um glow mais rosado, e o Mary-Lou Manizer, um glow mais dourado. Este último foi o que trouxe comigo para casa. 

A cor é linda e dá para tons de pele mais claras como para mais escuras, é bastante pigmentado – com um swipe, dá logo um brilho saudável à face – e apresenta um tamanho considerável (8,5g) para o preço que custou e pelo que pode durar. Foi a 22€ que o encontrei na Kitchen Makeup Boutique, em Lisboa – uma loja a visitar se gostarem desta marca e da Zoeva, o serviço é impecável e bastante personalizado, já que o espaço é intimista.

The Balm offers three types of highlighters: Betty-Lou Manizer, a bronzy glow, Cindy-Lou Manizer, a blushy glow, and Mary-Lou Manizer, a golden glow. This last one was the one I brought home with me.

The color is beautiful and goes great with lighter and darker skin tones, it's quite pigmented – with a single finger swipe, it gives a healthy shimmer to the face – e comes in a considerable size (8,5g) for the prices it cost and the time it can last. It was for 22€ that  I found it in Kitchen Makeup Boutique, in Lisbon – a shop to visit if you like this brand and Zoeva, the service is impeccable and really personalized, since the space is quite small.