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22 December 2017

Fauna & Flora


Sabem aqueles cafés super arranjadinhos e com comida verdadeira de fazer babar que existem no Norte da Europa e na Califórnia? Com conceitos naturais e com pratos mega instagrammable? Pois bem, podem poupar no bilhete de avião e ir direitinhos a Santos, em Lisboa, porque é aqui que se vão sentir num desses.

O Fauna e Flora vem satisfazer todas as vontades de bruncheiros (i.e. pessoas que adoram brunch e o podiam comer a qualquer altura do dia). É aqui que se podem deliciar com as melhores panquecas doces ou salgadas, tostas, bowls doces ou salgadas,  sumos naturais e cafés. É um verdadeiro paraíso para foodies.


Foi numa mesa redonda de madeira que nós fauna provámos a flora. 

Pedimos, para começar, bebidas. Eu, uma mimosa (não há brunch verdadeiro sem mimosas), a Mariana um sumo e a Clara um galão.

Logo de seguida, chegaram as nossas panquecas, tostas e bowls.

Para variar pedi duas coisas verdes: uma tosta de abacate com dois ovos escalfados (€6) — muito bem servido e num pão digno — e, como sobremesa, umas panquecas de matcha com creme de limão e fruta (€6,5) — uma explosão de limão doce na boca, incrível.

A Clara e a Mariana pediram as duas as panquecas salty com ovo estrelado, bacon e maple syrup (€6). "As melhores panquecas da minha vida!" — quote das duas. Eu provei e realmente é uma combinação fantástica: o doce do xarope com o crocante e salgado do bacon mais o sabor do ovo.


À parte, a Clara ainda pediu uma tosta de salmão fumado, ricotta, rúcula e dois ovos escalfados (€8) e a Mariana uma açaí bowl (€6,5).


O Fauna e Flora veio para ficar e, para mim, subiu para o número de sítios para brunchar em Lisboa, É um dos poucos lugares onde podem provar os melhores e mais inovadores pratos a preços acessíveis com direito a um serviço muito simpático.


Rua da Esperança, 33, Madragoa, Lisboa

19 December 2017

Paris in the Rain


Foi no primeiro feriado de Dezembro que decidi revisitar a minha cidade preferida — Paris.

Tenho ido uma vez por ano à capital de França e cada vez mais me sinto em casa. A primeira vez, quando lá passei um mês para fazer um curso de verão, sentia-me encantada com tudo. A arquitectura, a comida, as pessoas, o metro, os croissants. Todos os pormenores que faziam de um todo Paris punham-me nas nuvens.

Com o passar dos anos, três desse verão, esse encanto tem-se desvanecido e tornado a minha visão sobre esta cidade incrível mais de uma pessoa que lá vive. Já conheço os cantos à casa: sei me orientar no metro, sei ter cuidado com as bicicletas, conheço as melhores e piores zonas para andar à noite e sei como lidar com os franciús dos bistros.

Este sentimento de pessoa local não é mau. É estranho, pois não se sente aquela magia de quando se visita uma cidade pela primeira vez. Mas é incrível poder-se sentir parte de uma cidade tão icônica como Paris. 


Todos os anos faço questão em me encontrar com a minha amiga polaca Joanna. O primeiro ano a seguir ao curso voltámos a Paris para os seus anos, no ano seguinte ela veio visitar-me a Madrid e este ano quisemos regressar à nossa cidade preferida.

Foi um fim-de-semana curto, mas recheado de programas. Ficámos no Hotel Rochester, a dois passos dos Champs-Elysées, e pedimos room service, subimos ao Arco do Triunfo, passeámos pelo Le Marais, provámos o melhor brunch no Braun Notes Coffee, andámos pelas Tulherias e tomámos um chá das 5 na Ladurée.

Ah Paris, sabe sempre bem voltar a ti.



Vê aqui o vlog da nossa viagem.

13 December 2017

Reflections.


Lately, I've been wondering how reflections and perceptions work. Is the way I portray myself similar to the way I'm perceived by others? If I act in a certain way with a purpose in mind, will the people on the outside assume my truth?

With my short experience in life and with dealing with other people, I can tell you that the short answer to all of those questions is simply NO.

No matter how you behave feeling that you're doing the best you can or acting in the most humble way to please others, you will be perceived in a completely different way that you would've like to be perceived as.

Reflecting our thoughts into actions, sometimes, might take a turn for the worst and make you look bad.

The girl or the boy on the other side of the mirror is not you. She or he is not who you think you are. You are what others make or think of you. They can set their mind into making you look like a good or a bad person. What they think and say about you is what makes them believe it's the (their) truth. 

This perception of this person on the other side of the mirror — the one they see — might be created consciously or unconsciously. When it is created without them acknowledging, it can be changed with the help of words or actions. When it is created consciously, well, good luck. There's no turning back. The reflection of your image it's set in stone.

That's why first impressions suck. If you're too quiet, they'll say you're a rude person. If you're always giggling, they'll say you are not to be taken seriously. There's no right or wrong way to be yourself. Everyone encourages you to be you. However, when the real you is twisted by someone else, your reflection is shattered.