Hejsä! Este post vem diretamente do coração da Dinamarca – Copenhaga. É isso mesmo, mais um sítio que posso adicionar à minha lista de sítios onde vivi. E este é bastante especial, é aqui que a minha meia-irmã vive e estou a adorar passar mais tempo com ela, em vez de nos vermos uma vez por ano.
O primeiro fim-de-semana na cidade foi passado a passear com uma nova amiga que fiz ao embarcar no avião a caminho de cá. E o nome dela... Inês! Coincidência? Acho que não. Era suposto acontecer!
[EN]: Hejsä! This post comes directly from the heart of Denmark – Copenhagen. That's right, one more place to add to the list of places I've lived in. And this one is quite special, it's where my half sister lives and I'm delighted to be living with her and spending more time with her, instead of just once a year.
The first weekend in town was spent just strolling around with a new friend I met on the airplane coming over here. And her name... Inês! Coincidence? I don't think so. It was meant to be!
A primeira coisa que combinámos fazer foi ir a um brunch. Sabem como sou completamente rendida ao Instagram: é aqui que encontro inspiração para fotografias, looks, viagens e, claro, comida. Com uma pequena pesquisa no "places" encontrei logo cafés que quero ir e sítios onde quero fotografar. Aqui, em Copenhaga, o brunch é grande. Há imensos sítios onde ir, e o primeiro que escolhemos foi o MAD & KAFFE (que se traduz para 'comida e café', muito específico). Só quando lá chegámos e tivemos de esperar uma hora ao frio para arranjar mesa, é que nos apercebemos que este era O sítio – mas valeu a espera!
First things first: brunch! You know how devoted I am to Instagram. That is where I find all my inspirations for photos, outfits, travels and, of course, food. With a quick search on "places", I found 10 new coffee shops I NEED to go and places to shoot. Here, in Copenhagen, they're big on brunch. There are tons of locations, and the first one we chose was MAD & KAFFE (which literally translates to 'food & coffee', pretty to the point). Only after getting there and having to wait one hour in the cold to get a table, was that I discovered it was THE place to brunch – but it so worth the wait!
No MAD & KAFFE eram-nos apresentadas três opçōes de brunch: uma em que podíamos escolher até 3 peças, outro até 5 e ainda um até 7 – escolhemos este último e partilhámos. O bom é que ao escolher exatamente o que queríamos, não éramos forçadas a comer aquelas salsichas que normalmente vêm e que nunca ninguém quer.
A apresentação era impecável: numa tábua de madeira foi-nos apresentado o brunch perfeito para o Instagram. Ok, tivemos um pouco mais olhos do que barriga, mas era tudo tão apelativo e, sim, delicioso. Pedimos uma porção de iogurte de soja de frutos vermelhos com granola, dois abacates com chilli e azeite, ovos mexidos com cogumelos, papas de aveia com molho de caramelo, pepitas de chocolate e banana desidratada – este era indiscritivelmente delicioso, a aveia parecia um pudim docinho –, um prato de salmão fumado e um cesto de pão. Isto que acompanhámos com um sumo de cenoura, gengibre e maçã para ela e um cappuccino com leite de amêndoa para mim.
At MAD & KAFFE there were three types of brunch menus: one where you could choose 3 pieces, other to choose 5 and one other to choose 7 – we chose this last one and shared it. These 7 pieces were completely up to us to choose from a big list, so we got exactly what we wanted, instead of leaving those sausages that everyone gets and nobody eats.
The presentation was impeccable: in a wooden board, we were presented with a, what I like to call, perfect Instagrammable brunch. Ok, we got more than we could handle, but it all looked so appealing and, indeed, tasty. We ordered a portion of soy blackberry yoghurt, two halves of avocado drizzled with olive oil and chilli flakes, scrambled eggs with mushrooms, porridge with dried banana slices, caramel sauce and chocolate chips – this was heavenly, the oats were so hydrated that it tasted like a real pudding –, a portion of smoked salmon and a bread basket. To follow it, she got an apple, carrot and ginger juice and I got an almond cappuccino, of course.
De seguida, seguimos caminho com a ajuda (santíssima) do Google Maps e, em 40 minutos levando com frio gélido nas nossas caras, chegámos a Nyhavn (pronuncia-se 'nuhaun' e quer dizer "novo porto").
Mais turístico não há, diria mesmo que estas docas coloridas são o selling-point da capital dinamarquesa.
O que a Inês me contou foi que cada casa, antigamente, era pintada de acordo com a riqueza de cada armazém. Se pintassem de azul escuro, mostraria boas posses, se pintassem de laranja, insinuaria poucas posses. E as cores entre estas, que se ajustassem.
Next, we headed our way to Nyhavn (pronounced 'nuhaun' and menaing "new harbour") with the (hole) help of Google Maps. It took us 40 minutes and a whole lot of freezing wind blowing in our faces.
If you want to go somewhere touristic in CPH, this is the place. In fact, it's this danish city's selling point.
What Inês told me was that, back in the day, each house was painted accordingly to the richness of its owner. So if the house was painted in dark blue, you could tell the warehouse owner had money; if painted in orange, then it would suggest they had little money. And the in between colours would adjust themselves according to this pattern.
Nos 400 metros que compõem este porto, há variadíssimos restaurantes, bares e cafés típicos. Há dois anos, não consegui resistir em provar uma waffle num pauzinho e, desta vez, quando vi a loja de waffles aberta, nem pensei duas vezes e pedi o mesmo: uma waffle mergulhada em chocolate negro e coberta com raspas de côco.
In those 400 metres that make the harbour, there are loads of typical restaurants, bars and coffeeshops. Two years ago I couldn't resist trying this waffle on a stick, and when I saw it, this time, I had to have the exact same one: drizzled in dark chocolate and covered in coconut flakes.
Depois disso, subimos até ao terraço das Galerias Illum – do género de umas Lafayette – com vista para a rua e praça principal de comércio – a Amagertorv.
After it, we went up to the roof of Illum – something similar to the Galleries Lafayette in Paris – with a view over the main CPH shopping street and square – Amagertorv.
Passámos pela Igreja de Mármore – que parte do mármore para a sua construção veio de Portugal!
We went by the Marble Church – which part of the marble used in its construction came from Portugal!
De seguida, atravessámos a praça em frente à igreja onde se encontra o Palácio de Amalienborg. Este é a residência oficial de inverno da família real dinamarquesa.
Then, we crossed the square in front of the Church where we could find the Palace of Amalienborg. This is the oficial winter residence of the danish royal family.
Do outro lado do rio, fica o lado hipster de Copenhaga – a Christiania. Como o sol já se tinha posto nesta altura, decidimos ir apenas até à Village Underground cá do sítio – o PapirHallen (ou Paper Island). É aqui que existe um mercado de comida gigante e com um design alternativo (que para nosso azar, estava fechado) e um museu de arte comtemporâmea – o Copenhagen Contemporary.
On the other side of the river, it's the hipster side of Copenhagen – Christiania. Since the sun had already set, we decided to just pass by their Village Underground – PapirHallen (or Paper Island). It's here that exists a huge alternative-design food market (to our misfortunate, it was closed) and a contemporary art museum – the Copenhagen Contemporary.
Aqui vimos três exposiçōes diferentes, sendo que foi a primeira a que mais me marcou. Esta consistia na visualização de um filme em que a banda americana The National tocava uma das suas músicas, "Sorrow", de 3 minutos e meio, durante 6 horas seguidas. Com isto, o artista islandês (nome em baixo) queria mostrar como uma melodia se alterava de acordo com a fatiga. Também é interessante entrar na sala de visionamento e tentar adivinhar em que altura o vídeo se encontrava. Na altura em que entrámos, os músicos estavam suados e o cantor já só murmurava, daí termos deduzido que se encontrava na última das seis horas.
Here we attended three different expositions, and it was the first one that impressed me the most. It screened a film where the American band The National performed their three-and-a-half minute ballad "Sorrow" on repeat for six hours. With this, the Icelandic artist (name below) wanted to show how a melody could change due to fatigue. It is also interesting to enter the display room and try to guess how many hours they were into it. When we got there, the musicians were all sweaty and the singer was mumbling words, so we figured it would've been one of the last hours.