31 August 2017

Back to school


É verdade, amanhã começa o mês de retorno às aulas e retomo à rotina. É um mês de reinício para muita gente. Muitos entram num ano novo, num ciclo novo, numa universidade nova. Outros entram no seu primeiro estágio ou trabalho. É um momento de restart.

Ainda me lembro do meu primeiro dia de aulas do primeiro ano. Era o primeiro ano em que ia vestir um uniforme e estava entusiasmadíssima por o fazer. Ia deixar a bata de bebé da creche e ia vestir o fato de criança mais crescida. Saltei da cama num ápice quando a minha mãe me veio acordar, vesti a saia travada azul escura e abotoei a camisa branca com folhos no colarinho. Coloquei as meias altas no mesmo tom do que a saia e, toda orgulhosa, fui mostrar o outfit ao meu pai que estava a fazer a barba na casa-de-banho.

Bons tempos.

Por este momento estar tão vívido na minha memória, não resisti em comprar esta mini mochila na Zara (em saldos!). Talvez me fizesse também lembrar da mochila que me tinha sido oferecida quando passei para o terceiro ano. Era uma toda cor-de-rosa da Rapunzel.

Este ano não vou para o primeiro ano. Nem para o terceiro. É um ano de restart de algo que ainda não estou certa do que é. É o ano lectivo em que terei de reencontrar a minha paixão – que todos os semestres saltita de uma área para a outra.

E vocês? O que vão iniciar neste Setembro?


fotografia de Catarina Santiago

28 August 2017

Dear Breakfast


São Bento. Este bairro anda em altas! Tão próximo do Chiado, mas sem a sua confusão turística (por enquanto), este bairro tem sido o alvo para investidores internacionais e nacionais. Depois de ser inaugurado o YAO pressed juicery, o Hello, Kristof, o The Mill (este por um australiano), o L'Anisette, o Chippie La Galette e o Baguettes et Cornets (estes por franceses), abre mais um espaço dentro do mesmo conceito: decoração minimalista, comida de qualidade e donos internacionais.

Chama-se Dear Breakfast e serve tudo o que se possa querer num pequeno-almoço. Há ovos benedict, há tostas de abacate, há taças de açaí, há matcha lattes e até há sopas.



Numa espécie de cave renovada, os donos franceses trouxeram um mélange entre a Escandinávia e a Grécia para Lisboa. Uma decoração simples, com paredes brancas, plantas verdes e vivaças, mesas de mármore (!!!) e cadeiras super-confortáveis de veludo azul-escuro ou rosa-velho.



É certo que me senti em Paris quando olhei para o menu e para os preços. Um prato com ovos benedict, salmão fumado em brioche custa €9. Daí, quando se olha à volta, 90% dos clientes falam línguas que não o português. Mas entende-se: um sítio em plena Lisboa, com decoração pensada ao pormenor, produtos frescos e orgânicos e simpatia tem de praticar preços mais altos. Não precisamos de ser sempre semíticos, vá uma vez por mês sabe bem gastar um pouco mais e desfrutar do sítio onde vamos tomar a primeira refeição do dia.



Rua das Gaivotas 17, 1200-649 Lisboa

14 August 2017

A luz ideal


É verdade. O MOI traz sempre novidades, no entanto dá-me prazer partilhar outros sítios que não tive oportunidade de visitar no momento da sua abertura. Sítios como A Luz Ideal. 

Um pequeno café, em Benfica, com detalhes nostálgicos do tempo glorioso dos nossos avós. O chão em mosaicos originais, as mesas de mármore rosa e as cadeiras de design rectangular em tons de menta transportam-nos para uma era em que tudo era mais simples.


É neste sítio encantador que se podem provar os melhores croissants da zona. Quentinhos, caseiros e com doce de morango. É de comer e chorar por mais! Há também bolos feitos no dia, sumos de laranja naturais e refeições quentes. 

Não é o tipo café de especialidade, ou seja, não tem cappuccinos com arte de leite, mas, no lado positivo, apresenta opções de leite vegetal – yay!


É um cafezinho perfeito para se passar uma tarde a ler um livro ou para se levar a avó e ouvir as histórias de quando comprou as primeiras cadeiras cor de menta para o seu pequeno T2.


Rua General Schiappa Monteiro, 2A, São Domingos de Benfica

07 August 2017

Wish Slow Coffee House abre no Chiado


Alerta: há uma nova casa de café de especialidade na Baixa! O último a visitar o espaço é um cappuccino frio! (tenho tanta pouca piada...)

Anyways... 

É verdade, há mais uma coffee shop a acrescentar à minha lista. A Wish na LX Factory tem sido sempre o meu go-to coffeeshop. Primeiro, porque o espaço é um amor, a decoração é simples, mas com piada, as cadeiras são confortáveis, o ambiente é super chill – fica-se na conversa durante três horas e nunca há um olhar a forçar a saída – e, claro, o café e as mini-panquecas são uma delícia.

Por ser um sítio tão icónico e especial, nem pensei duas vezes quando ouvi que tinham aberto uma nova Wish no Largo da Trindade.


É num segundo piso que se encontra o café, sendo que no primeiro fica a loja conceito de artigos de decoração que já fazia par no outro lado da cidade.

Pode-se dizer que este espaço é uma versão mini e mais acolhedora em relação ao café-mãe em Alcântara. Segue as mesmas linhas de decoração (meia escandinava) e iguala na qualidade do serviço e do café de especialidade.


Foi aqui que provei o meu primeiro Chemex – uma forma de extração do café que expande os seus aromas. É todo um processo meticuloso isto do Chemex. O barista pesa os grãos de café, filtra a água, mói o café e, em movimentos circulares, deita a água quente sobre os grãos triturados de fresco. É um outro tipo de degustação que me surpreendeu bastante.


Além das suas especialidades cafeinadas, há doçaria e salgados que conjugam sempre bem num final de tarde de Verão (ou Inverno. Na verdade na Primavera ou no Outono também sabem bem).


Largo da Trindade, 17, Chiado, Lisboa 

02 August 2017

ALOHA café


Aloha Café. O novo espaço vegetariano mesmo no centro da cidade, no Príncipe Real para ser exacta. É numa rua perpendicular à principal, com uma inclinação de 45 graus e vista para a ponte 25 de Abril, que se diz 'olá' (ou 'aloha') a pratos de inspiração macrobiótica e de origem biológica. Com uma decoração tropical e vibes naturais, este café emana uma sensação de paz e bem-estar logo à entrada. Desde o wallpaper estampado de folhas verdes, aos detalhes em madeira que percorrem o café, aos bolos delicadamente decorados e ao ambiente calmo do sítio.

Como louca por pequenos-almoços e brunches que sou, não resisti em visitar o novo café para poder partilhar aqui convosco. A minha fonte nada secreta que me informa destes sítios novos é, nada mais do que nada menos, digamos em sintonia, o Instagram. Pois é. E foi aqui que, com a enchente de fotografias deste novo sítio paradisíaco, avistei uns crepes com fruta que tinham mesmo de ser provados por mim. Era impreterível que o fizesse, para o bem do blog, é claro.



Com esta missão em mente, "arrastei" a minha nova cobaia Mariana e lá fomos nós fazer o sacrifício de provar os malditos crepes. Okayyy estou a exagerar, sabem que para mim é um prazer visitar estes sítios, eu vibro com novidades destas.

Vá, de volta à review, estou a dispersar.

No meio de palmeiras (estampadas na parede), provámos alguns pratos vegetarianos de pequeno-almoço. Pedi o Aloha breakfast (€7,50) que incluía uma taça de iogurte de soja com granola caseira e fruta fresca, um sumo do dia (o desse dia era de ananás e menta, estava delicioso e polposo como gosto), um crepe simples com geleia de arroz e, ainda, uma bebida quente – escolhi o cappuccino com leite de amêndoa. 

É um menu com um preço justo para a quantidade de coisas a que temos direito, acrescentando ao facto de utilizarem produtos veganos e orgânicos que são sempre mais caros. Mas, infelizmente, a comida não me impressionou. É boa para quem gosta deste tipo de iogurtes e sabores mais simples – que é o meu caso, que isso fique claro. Mas não vi muita diferença entre o que faço em casa e o que me foi servido.

Independentemente da minha opinião, é um dos poucos sítios totalmente vegetarianos com um design de interiores pensado ao pormenor e com ofertas de vários tipos de refeições – há desde pequenos-almoços a almoços e lanches –, e isso eu admiro muito.


Rua Monte Olivete, 20, Príncipe Real, Lisboa